09 junho 2010

O MAIOR DESASTRE AMBIENTAL DA HISTORIA

SEIS SEMANAS DE MARÉ NEGRA NO GOLFO DE MÉXICO

Uma das piores tragédias ambientais envolvendo petróleo na história, o vazamento da plataforma controlada pela BP (British Petroleum) no golfo do México chegou ao 50° dia ainda sem solução e com um saldo ainda incalculável dos estragos causados à natureza. Essa plataforma explodiu em 22 de abril, matando 11 pessoas e iniciando o desastre.

DESTRUIÇÃO DOS ECOSSISTEMAS 170 milhões de litros de petróleo derramados no Golfo do México
 
Jörg Feddern, biólogo da organização de proteção ambiental Greenpeace, explica que as primeiras vítimas da catástrofe são as aves. "Ao entrarem em contato com o petróleo, elas morrem em grande parte, pois as penas colam e os pássaros se envenenam ao limpá-las com o bico." Além disso, o óleo também destrói sargaços e mangues.

As regiões costeiras são extremamente difíceis de limpar, complementa Feddern. "Os rios são extremamente ramificados, e há ainda a vegetação, juncais e mangues... É impossível eliminar esse óleo, a não ser por processos naturais de decomposição. E isso pode durar anos, se não décadas", constata o biólogo.

Outro problema surge com a decomposição do óleo por meio de bactérias subaquáticas. Esse processo reduz drasticamente o teor de oxigênio da água. "Para os organismos que precisam de oxigênio, como peixes ou microorganismos, isso é um enorme problema. Muitos cientistas temem que se formem zonas sem oxigênio, 'zonas da morte', mas nem isso é certo", diz o biólogo do Greenpeace especializado em catástrofes de petróleo.

POLUIÇÃO SUBMARINA

Cientistas afirmaram que grandes faixas de petróleo não se integraram à maré negra que cobre a superfície de parte do golfo do México e se mantêm circulando no fundo do mar, uma situação que pode ser devastadora para o ecossistema submarino da região."Amostras de água retiradas da região e analisadas por especialistas mostraram extensas faixas de petróleo em profundidades entre 50 e 1.400 metros", disse à AFP o oceanógrafo Yonggang Liu, da Universidade do Sul da Flórida (USF, na sigla em inglês).
"Esse petróleo em águas profundas é invisível para os satélites", disse Liu, da Escola de Ciências Marinhas da USF, que integra uma equipe de especialistas de várias entidades especializadas que acompanham a circulação do vazamento na superfície e debaixo d'água.

 PIORES MARÉS NEGRAS DO MUNDO
• 1991

Durante a I Guerra do Golfo, o regime do presidente iraquiano Saddam Hussein ordenou que os petroleiros derramassem deliberadamente 2,3 mil milhões de litros de petróleo para impedir a invasão militar dos Estados Unidos.

• 1991

Durante nove meses, 636 milhões de petróleo foram derramados na Baía de Campeche, na costa do México, na sequência da explosão de um poço petrolífero.

• 1979

Depois de um petroleiro grego ter colidido com outro navio de grandes dimensões ao largo da costa de Trinidade foram derramados cerca de 409 milhões de litros de petróleo no mar da região.

• 1983

No Golfo Pérsico, um petroleiro colidiu com uma plataforma petrolífera e durante vários meses o mar foi poluido com mais de 363 milhões de litros de petróleo.

• 1989

Neste ano aconteceu o pior derrame de petróleo da história dos Estados Unidos. A Baía de Príncipe William, no Alasca, foi o palco da maré negra provocada pelo derrame de cerca de 500 milhões de litros de petróleo. A catástrofe ambiental ficou conhecido como o "desastre Exxon Valdez", nome do petroleiro americano que encalhou no recife de Bligh.

21 abril 2010

O DERRETIMENTO DAS GELEIRAS

O DERRETIMENTO DAS GELEIRAS deve provocar o desaparecimento de cidades inteiras. Os climatologistas verificaram que nas últimas décadas ocorreu um grande aumento da temperatura mundial, este fenônmeno, gerado pelo aumento da poluição do ar, tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares, e o aumento do nível de água dos oceanos. Fenômeno esse que pode provocar o desaparecimento de todas as cidades ao nível do mar no máximo até o final deste século.

13 dezembro 2009

Quanto custa para salvar o planeta Terra?

Um estudo encomendado pela organização britânica Friends of The Earth ao Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo, calculou quanto se gastaria para reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 40% numa projeção de 10 anos. Cada europeu pagaria em torno 2 euros por dia (ou 5 reais).

Segundo os pesquisadores, toda a Europa deverá gastar em torno de 2 trilhões de euros, o correspondente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado durante a próxima década. O relatório sujere que para chegar a essa meta, a população teria de aceitar impostos mais altos, além de alterar o seu estilo de vida.

Mudança do clima pode deslocar 200 milhões de pessoas até 2050, diz ONU


O relatório sobre a população mundial divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) estima que a mudança do clima pode contribuir para o deslocamento de um contingente populacional de aproximadamente 200 milhões de pessoas até 2050.


De acordo com o representante do UNFPA no Brasil, Harold Robinson, o Brasil corre sérios riscos caso os rumos das mudanças de clima não sejam alterados, pois grande parte da população brasileira vive no litoral. “O Brasil também corre risco, pois inúmeras cidades estão situadas ao longo da costa”, disse, se referindo à possibilidade do aumento do nível do mar.

Robinson citou o dado preocupante de que o derretimento do gelo da Antártida aumentou 140% na última queda. Segundo ele, é exatamente esse fenômeno que pode acarretar com a devastação de cidades litorâneas a médio e longo prazo. “Sete em cada dez desastres naturais são relacionados ao clima”, disse.

O documento foi lançado simultaneamente em Brasília, Londres, Paris, Washington, Bangkok, Joanesburgo, Cidade do México e outras 120 capitais no mundo inteiro. Com o título “Enfrentando um mundo em transição: mulheres, população e clima”, o relatório aponta que as dinâmicas populacionais e principalmente o papel das mulheres têm sido ignorados no debate sobre como resolver os problemas de elevação dos mares, secas, derretimento de geleiras e condições meteorológicas extremas.

Responsável pela análise do estudo, a representante auxiliar do UNFPA no Brasil, Taís Santos, se mostrou preocupada com a Amazônia. Segundo ela, se o quadro climático não for controlado a floresta poderá ter seu bioma modificado e, com isso, diminuir em 20% as chuvas na região. “O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão”, comparou.

O assunto foi discutido no segundo dia da conferência do clima em Copenhague que vai até a próxima sexta-feira (18). O relatório estima que cerca de 20 milhões de pessoas já ficaram desabrigadas em razão de desastres naturais e que nos próximos anos, a situação tende a se agravar.

Dos milhões de refugiados, só uma pequena parcela tem condições de tentar a vida em lugares melhores. A maioria migra para cidades populosas aumentando os problemas em países menos desenvolvidos e pobres.
"Além da luta imediata diante dos desastres naturais, a migração pode não ser uma opção para os grupos mais pobres e vulneráveis", disse o relatório da OIM. A Organização sugere que os países consigam gerir internamente a migração ambiental, com exceção de algumas ilhas que devem desaparecer sob as águas do mar.

Os fenômenos climáticos responsáveis pela migração variam entre elevação dos oceanos, inundações, poluição da água, desertificação, entre outros, que deverão gerar um grande impacto na população do planeta nos próximos 40 anos.

19 outubro 2009

O MEIO AMBIENTE

O conceito de meio ambiente, segundo (GRINOVER 1989 apud TOMMASI 1994), “é um jogo de interações complexas entre o todo ambiental”. O “Todo ambiental” para o autor, compreende: flora, fauna, processos físicos naturais, biogeociclos, riscos naturais, utilização do espaço pelo ser humano, etc. Segundo (CAPRA, 1996) este conceito coloca o espaço físico criado pelo ser humano entrelaçado com o espaço físico natural, como a teia da vida, onde tudo tem relação, está interconectado.
Segundo (SACHS 1986, apud TOMMASI, 1994), meio ambiente “inclui os domínios ecológicos, sociais, econômicos e políticos”, pois é formado pelo ambiente natural, artificial e o social ou cultural.
É consenso geral que desde sua aparição sobre a terra o ser humano vem causando impacto ambiental. (CAMARGO, 2003) diz que durante todo o século XX ocorreu uma grande transformação do ser humano com a natureza. A terra sempre foi um sistema dinâmico, e as profundas alterações que sofreu ao longo da história demonstram sua aptidão para construir estabilidades novas. Porém, a ação humana possui um enorme potencial desequilibrador.
Segundo (CAMARGO, 2003), assim como nosso modelo econômico de desenvolvimento modificou e aperfeiçoou em muitos aspectos a relação do ser humano com seu meio ambiente, também provocou transformações dramáticas no ambiente natural. Convive-se atualmente com problemas ambientais de diferentes características e magnitudes, tais como: poluição das águas, poluição da atmosfera, degradação de florestas, erosão dos solos, desertificação, perda da biodiversidade, danos à camada de ozônio, aquecimento global e muitos outros.
IMPACTO AMBIENTAL
Segundo o “Federal Environmental Assessment Review Offce” (FEARO, 1979 apud TOMMASI,1994), impacto ambiental são processos que perturbam, descaracterizam, destroem características, condições ou processos no ambiente natural; ou que causam modificações nos usos instalados, tradicionais, históricos, do solo e nos modos de vida ou na saúde de segmentos da população humana; ou que modifiquem de forma significativa o meio ambiente.
A Resolução nº. 001 do CONAMA definiu impacto ambiental como: “Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, etc.”.
“Glossário de Ecologia” da ACIESP (JAÓ 1987, apud TOMMASI, 1994) define impacto ambiental como: “... toda ação ou atividade, natural ou antrópica, que produz alterações buscas em todo meio ambiente ou apenas em alguns de seus componentes. De acordo com o tipo de alteração, pode ser ecológica, social ou econômico...”.

16 outubro 2009


INDÚSTRIA LUCRA COM ONDA VERDE

Setores industriais que nada têm de verde estão descobrindo na gestão ambiental formas de gerar mais eficiência e garantir novas fontes de receita - além de melhorar a própria imagem perante a sociedade. No Brasil, os setores siderúrgico e de papel e celulose estão se destacando em termos de gestão ambiental e, em alguns casos, transformando-se em referência internacional.

No setor siderúrgico, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Usiminas e Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) são alguns exemplos de empresas que vêm melhorando a eficiência do próprio negócio a partir de iniciativas de reaproveitamento de gases, reciclagem de resíduos e uso eficiente da água.

Na CST, que pertence à multinacional Arcelor Mittal, o modelo de gestão ambiental, está sendo exportado para as demais subsidiárias do grupo no mundo, sobretudo para EUA e Europa. A empresa gera, para cada tonelada de aço líquido, 500 quilos de resíduo - ante uma média de 650 quilos da indústria no mundo. E 96% desse resíduo é reaproveitado internamente ou vendido para terceiros, o que garante uma receita extra de US$ 41 milhões.

A Companhia Vale do Rio Doce é um dos principais clientes para a escória de aciaria, um subproduto na fabricação do aço que substitui a brita - recurso natural não renovável - e é usado em ferrovias. "Além de reduzir o impacto ambiental, estamos desenvolvendo novos negócios", afirma o gerente da divisão de meio ambiente da CST, Luiz Antônio Rossi.

Praticamente toda a água utilizada no processo produtivo da CST é reutilizada ou reciclada, e a empresa é auto-suficiente em energia. "Essa gestão ambiental nos garante um dos menores custos operacionais do setor no Brasil", garante Rossi.

Dentre as indústrias de papel e celulose, empresas como Klabin, Suzano e Aracruz descobriram cedo que se não incorporassem a questão ambiental a seus negócios, dificilmente continuariam no mercado. Alvo constante de comunidades indígenas e trabalhadores rurais em conflitos de terra, a Aracruz vê a incorporação da preocupação socioambiental como uma questão de sobrevivência. "O mundo mudou para as empresas", diz o diretor de sustentabilidade da Aracruz, Carlos Alberto Roxo. "Antes você tinha de se preocupar apenas com investidores, fornecedores, clientes e trabalhadores. Hoje, tem de atender às demandas de comunidades, governos, imprensa, organismos multilaterais. E esses atores exigem que você caminhe dentro da sustentabilidade."

Única companhia florestal do mundo a fazer parte do índice de sustentabilidade da Dow Jones, a Aracruz tem ido além da legislação ambiental. Pelas regras brasileiras, as propriedades agrícolas na região Sudeste devem reservar 20% de sua área para mata nativa. A Aracruz reserva 30%. "Fazemos isso por uma questão de sustentabilidade e de interesse econômico", diz o diretor de sustentabilidade Carlos Alberto Roxo. A mata nativa protege uma plantação de eucalipto de pragas, reduzindo a necessidade de fertilizantes e defensivos agrícolas.

No processo industrial, a empresa transformou o que antes era poluição - licor negro gerado na produção de celulose - em combustível, e hoje é auto-suficiente em energia. Por pressão de consumidores europeus, a empresa investiu US$ 100 milhões em um processo de branqueamento de papel menos poluente.

"No início, o meio ambiente era uma questão de responsabilidade social", diz o consultor Marco Antonio Fujihara. "Com a constatação de que o aquecimento global é uma verdade inequívoca, as empresas perceberam que incorporar os princípios de sustentabilidade é uma forma de gerar valor."

Reaproveitamento de água: Praticamente toda a água utilizada no processo produtivo da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) é reutilizada ou reciclada, e a empresa é auto-suficiente em energia elétrica.

AÇÕES PARA REDUZIR O IMPACTO AMBIENTAL

Reciclagem de resíduos: A CST gera, para cada tonelada de aço líquido, 500 quilos de resíduos. Cerca de 96% são reaproveitados internamente ou comercializados para terceiros. Entre outros usos, podem ser usados como substitutos para a brita. A Vale do Rio Doce compra o produto para usar em ferrovias.

Menor emissão de gases: No ano passado, a CST reduziu em 10% as emissões atmosféricas de gases em geral. Segundo a empresa, a mudança ocorreu por melhorias nos processos produtivos, mesmo sem novos equipamentos.

Áreas de preservação: Pela legislação brasileira, as propriedades agrícolas (incluindo as de indústrias de papel e celulose) na região Sudeste devem reservar 20% de sua área para mata nativa. A Aracruz reserva 30%.

Novos combustíveis: A Aracruz utiliza licor negro gerado na produção de celulose - altamente poluente - como combustível, e hoje é auto-suficiente em energia. (Ecopress com informações do jornal O Estado de S. Paulo - SP - 09/04/07)

28 setembro 2009

Aquecimento Global


Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.


A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.

Conseqüências do aquecimento global

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Protocolo de Kyoto

Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.

Conferência de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.